sábado, 13 de outubro de 2012

13 de outubro: São Daniel e companheiros

São Daniel e companheiros
+1227

Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são devidos a duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.

O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.

O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino. Após uma breve permanência na Espanha, transferiram-se para a cidade de Ceuta, no Marrocos.

Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã. No início, e por pouco tempo, trabalharam nos inúmeros mercados de Pisa, Gênova e Marsiglia, enquanto residiam em Ceuta. Depois, nos primeiros dias de outubro de 1227, decidiram iniciar as pregações entre os infiéis.

Nas estradas de Ceuta, falando em latim e em italiano, pois não conheciam o idioma local, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.

Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do sultão, que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então, condenou à morte os sete franciscanos, que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos, destroçados.

Todavia os comerciantes cristãos ocidentais recuperaram os pobres restos, que sepultaram nos cemitérios dos subúrbios de Ceuta. Em seguida, os ossos foram transferidos para a Espanha. Hoje, as relíquias são conservadas em diversas igrejas de várias cidades da Espanha, de Portugal e da Itália. 

O papa Leão X, em 1516, canonizou como santos Daniel e cada um dos seis companheiros, autorizando o culto para o dia 13 de outubro, três dias após suas mortes.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Cerco de Jericó 2012 em Cajueiro-AL: Programação/Horários





PROGRAMAÇÃO DAS MISSAS DO  CERCO DE JERICÓ

Rezamos pelo VI Reavivar a Chama do Espírito
Tema: Se conhecesses o dom de Deus, quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria a água viva” ( Jo 4,10).

14/10 - Domingo 19h - Missa de Abertura e Entronização do Santíssimo Sacramento.
Celebrante: Pe. João Carnaúba       Liturgia: RCC                                                                                       Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
             Barreiras a serem derrubadasCovardia, individualismo, falta de caridade, discriminação, racismo e omissão.

15/10 – Segunda 19h – Missa de Cura e Libertação.
Celebrante: Pe. Geison      Liturgia: Comunidades N. Sra. do Carmo e N. Sra. de Guadalupe                    Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento - RCC e grupo convidado.
Barreiras a serem derrubadas: Doença física e espiritual, orgulho, inveja, soberba, falta de perdão, desejo de vingança e ódio.

16/10 - Terça-feira 19h – Missa das Crianças 
 Celebrante: Pe. João Carnaúba         Liturgia: Catequese e Ministério das Crianças da RCC                    
 Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
 Barreiras a serem derrubadas: Maltrato infantil, Pornografia infantilPedofilia, castigos e abuso sexual, abandono e negligência.

17/10 - Quarta-feira 19h - Missa pela Juventude de Cajueiro.
Celebrante: Pe. João Carnaúba        Liturgia: Ministério Jovem da RCC                                                                 Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
 Barreiras a serem derrubadas: Drogas, depressão, prostituição, exploração sexual, gravidez na adolescência, violência na escola, espírito de competição.                                     

18/10 - Quinta-feira 19h – Missa pela Família
Celebrante: Pe. Luciano.    Liturgia: Grupo Mãe Rainha e Apostolado da Oração.  
Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
Barreiras a serem derrubadas: aborto, adultério, divórcio, humilhações, ciúmes paranóicos, agressão                                                                        aos filhos e alcoolismo.

19/10 - Sexta-feira 19h - Missa pelos Direitos Humanos
Celebrante: Pe. João Carnaúba   Liturgia: Comunidade Santo Expedito e São Benedito.     
Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
Barreiras a serem derrubadas: preconceitos, desigualdade social, assassinatos, violência no trânsito, assaltos, suicídio e seqüestros.

20/10 – Sábado 19h – Noite da Vitória e Derrubada das Muralhas. 
Celebrante: Pe. Geison        Liturgia: RCC
Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
 Barreiras a serem derrubadas: ateísmo, frieza e indiferença religiosa, blasfêmia, Profanações do Santíssimo Sacramento do Altar e falta de oração.

21/10 Domingo 19h – Missa de Encerramento. Missa de Louvor e Adoração
Celebrante: Pe. João Carnaúba     Liturgia: Comunidade São Cristóvão, Grupo Amigos do Shalom e Romeiros      Animação: Animação: Ministério de Música Nossa Senhora do Livramento – RCC e grupo convidado.
Barreiras a serem derrubadasinjustiça, eutanásia, desrespeito e violência contra as mulheres, maus-tratos contra idosos, violência psicológica.

_ Em todas as Missas o sacerdote da uma volta com o Santíssimo dentro da igreja após a comunhão na última Missa dá 7 voltas. As leituras serão as do dia, liturgia diária.
_ Terço da Misericórdia todos os dias às 15h.

Local: Igreja São Benedito.



Horários Organizados por Movimentos, Grupos, Pastorais e Comunidades:           


                                                           
00h às 06h _ Servos da RCC.
06h às 08h – Servos da RCC.
08h às 10h – Comunidade Nossa senhora do Livramento, Comunidade da Serra dos Mamões e Comunidade São Cristóvão.
10h às 12h – Comunidade Nossa Senhora do Carmo, Comunidade Virgem dos Pobres e Comunidade São Pedro e Santa Terezinha.
12h às 14h – Comunidade dos Romeiros, Pastoral da Criança e Grupo dos Acólitos: Coroinhas e Ancilas.
14h às 16h – Apostolado da Oração, Grupo da Mãe Rainha, Pastoral do Batismo e Ministros da Sagrada Comunhão Eucarística.
16h às 18h – Legião de Maria, Coral Mãe Rainha e Catequese Paroquial: Primeira Eucaristia e Crisma.
18h às 19h – Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe, Comunidade Nossa Senhora do Carmo e Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Pitimiju).
19h às 20h – Celebração da Santa Missa / Na sala de oração: Servos da RCC.
21h às 22h - Grupo Paulo Apóstolo, Grupo Amigos do Shalom, Comunidade São                  Benedito, Comunidade Santo Expedito, Equipe de Liturgia e Música.
22h às 00h – Terço dos Homens.




Pároco: Padre João Carnaúba da Mota
Coordenador da RCC: José Jadilson Teixeira Costa.



Uma das muitas histórias que contam os milagres de Nossa Senhora Aparecida



O Milagre de Tambaú
(Palmeira e Bia)

 
"Eu que não acreditava, pra ver se é verdade ou não
Convidei meus conhecido, meus parente, meus irmão
Com destino a Tambaú, saimo de caminhão
Nóis cheguemo na cidade, os hotér tava lotado
Tinha gente que dormia pelo chão esparramado
O milagre que nóis vimo, deixo nóis tudo abismado": 

Uma véia milionária ao receber a benção
Jogou a muleta fora no meio da multidão
Tirou seu colar de ouro e chorando de emoção
Quiz entregar para o padre pra mostrar sua gratidão

O padre então lhe falou:"Eu não posso aceitar 
os milagres que Deus faiz só o bem pode pagar 
Se é este o teu desejo, pegue então o seu colar
Dê a primeira pessoa que no caminho encontrar"

A primeira criatura que na estrada apareceu
A véia lembrou do padre do seu carro ela desceu
Foi pra dar o seu colar na hora se arrependeu
Por ser uma pobre preta cinco mil réis ela deu

Mais adiante a véia rica viu suas perna enfraquecida
Voltando de novo ao padre por ele foi repreendida
Teu cinco mil réis tá aqui guarde pro resto da vida
A pretinha que ocê viu era a Senhora Aparecida.

         Em 1954 apareceu nos jornais que, na cidade de Tambaú, no estado de São Paulo, tinha um padre fazendo milagres. Pronto, a notícia correu todo o país, e esta cidade, até então escondida, passou a ser conhecida no Brasil inteiro.          
         O que realmente acontecia era que, através da benção do padre Donizete, os “milagres” aconteciam por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Muita gente passou a ir nessa cidade em busca de um milagre.
        Na cidade muita gente fazia questão de dizer que tinha ido de muletas e estava voltando sem elas. A igreja já era um depósito de muletas e também de cadeiras de rodas, que ficavam como comprovante de milagres realizados.



12 de outubro: Nossa Senhora Aparecida



 
Nossa Senhora Aparecida
Padroeira do Brasil
Não bastasse ser um dos maiores países católicos do planeta, o Brasil tem também um dos maiores centros de peregrinação mariana da cristandade do mundo. Trata-se, é claro, do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo. A cidade foi batizada com o nome da Senhora, "aparecida" das águas, mas o Brasil inteiro também recebeu sua bênção desde o nascimento, graças aos descobridores e colonizadores que a tinham como advogada junto a Deus nas desventuras das expedições. A fé na Virgem Maria cresceu com os séculos e a confiança não esmoreceu, só se fortaleceu.

Em 1717, quando da visita do governador a Guaratinguetá, foi ordenado aos pescadores que recolhessem do rio Paraíba a maior quantidade possível de peixes, para que toda a comitiva pudesse ser alimentada e festejada com uma grande recepção. Todos se lançaram às águas com suas redes. Três deles, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, partiram juntos com suas canoas e juntos também lançaram as redes por horas e horas, sem pegar um único peixe. De repente, na rede de João Alves apareceu o corpo da imagem de uma santa. Outra vez lançada a rede, e a cabeça da imagem vem também para bordo. A partir daí, os três pescaram tanto que quase afundaram por causa da quantidade de peixes.

A pesca, milagrosa, eles atribuíram à imagem da santa. Ao regressarem foram para a casa de Filipe Pedroso e, ao limparem a imagem com cuidado, viram que se tratava de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de cor escura. Então, cobriram-na com um manto e a colocaram num pequeno altar dentro de casa, onde passaram a fazer suas orações diárias. A novidade se espalhou e todos da vizinhança acorriam para rezar diante dela. Invocada pelos devotos como "Aparecida" das águas, durante quinze anos seguidos, a imagem ficou na casa da família daquele pescador.

A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por todos aqueles que rezavam diante da imagem. Eram tantos os devotos que acorriam ao local que, em 1732, a família de Filipe construiu o primeiro oratório. Mas a fama dos prodigiosos poderes de Nossa Senhora Aparecida foi se espalhando até atingir todos os recantos do Brasil. Assim, foi necessário, então, construir uma pequena capela, em seguida uma sucessão de outras capelas cada vez maiores. Até que o local se tornou a cidade de hoje. Em 1888, houve a bênção do primeiro templo, que existe até hoje, conhecido como "Basílica Velha".

A primeira grande peregrinação de católicos "de fora", oficial e historicamente registrada, aconteceu em 1900. Eram mil e duzentos peregrinos viajando de trem desde São Paulo, liderados por seu bispo. Atualmente, são milhões de peregrinos vindos, diariamente, de todos os estados do país e de várias outras nações católicas, especialmente das Américas. A atual Catedral-Basílica de Nossa Senhora Aparecida, conhecida como "Basílica Nova", foi consagrada pessoalmente pelo papa João Paulo II, em 1980, quando de sua primeira visita ao Brasil. 

Quanto ao amor do nosso povo por Maria, em 1904 a imagem foi coroada, simbolizando a elevação da Senhora como eterna "Rainha do Brasil", com todo o apoio popular. A coroa foi oferecida pela princesa Isabel. Foi também por aclamação popular e a pedido dos bispos brasileiros que, em 1930, o papa Pio XI proclamou solenemente Nossa Senhora Aparecida a "padroeira oficial do Brasil". O dia de sua festa, 12 de outubro, desde 1988 é feriado nacional.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

11 de outubro: Santo Alexandre Sauli

Santo Alexandre Sauli
1534-1592

A família Sauli fazia parte da nobre Corte de Gênova, muito ligada à Igreja. Nela, havia inúmeras figuras de destaque e influência na política, ricas e poderosas, tendo tradição de senadores e administradores para aquela costa marítima tão importante da Itália. 

No seio deles nasceu Alexandre, no dia 15 de fevereiro de 1534, em Milão. No batizado, sua mãe o consagrou à Virgem Maria. Desde a tenra idade queria seguir a vida religiosa. E na adolescência ele dispensou uma brilhante carreira na Corte do rei Carlos V, conhecido como o senhor da Europa e da América, para seguir sua vocação. 

Aos dezessete anos de idade, entrou no Colégio do Clero Regular de São Paulo, da igreja milanesa de São Barnabé, tradicionalmente freqüentada por sua família. Lá, entregou-se por completo à obediência das regras da vida comum com severas tarefas religiosas. Abandonou tudo o que possuía, tornando-se um verdadeiro seguidor de Cristo. 

Ordenado sacerdote, Alexandre Sauli exerceu o ministério como professor de noviços e formador de padres barnabitas. Depois, foi nomeado pelo arcebispo de Milão, Carlos Borromeo, agora santo, teólogo e decano da Faculdade Teológica de Pávia. Em 1565, aos trinta e um anos de idade, foi eleito superior-geral da Ordem, empenhando-se para manter vivo o espírito original do fundador. Considerado por seu dom de conselho, tornou-se o confessor do próprio são Carlos Borromeo, e orientador espiritual de muitas pessoas ilustres do seu tempo, tanto religiosos como leigos. 

Em 1567, foi nomeado bispo de Aléria, na ilha de Córsega, França. Recebeu, entretanto, uma diocese decadente e abandonada, sem clero capacitado, sem locais de culto decente, com um rebanho perdido nas trevas da ignorância e da superstição. Trabalhou duro durante vinte e um anos. Conseguiu reformar o clero, sendo o professor e o exemplo da vida cristã para todas as classes sociais, eliminando divergências e ódios entre as várias famílias dominantes. 

Transformou a diocese num modelo de devoção apostólica e de organização, sendo estimado e amado por todos, ricos e pobres. 

Mas Alexandre teve de deixar a Córsega quando foi nomeado bispo de Pávia pelo papa Gregório XIV, de quem fora diretor espiritual e confessor. Na época, Alexandre não tinha boas condições físicas devido ao seu incansável trabalho e à vida dura de privações, penitências e mortificações a que ele sempre se submetera. Mesmo assim, iniciou a visita pastoral de sua nova diocese, sem nem sequer pensar em abandonar a cruz de sua missão. 

No dia 11 de outubro de 1592, ele estava em visita na cidade de Calosso d'Asti. Era um doce entardecer de outono. Estando na rica propriedade do senhor do local, aceitou sua oferta de hospitalidade. Mas não ficou em nenhum dos luxuosos salões, preferiu estar entre os trabalhadores que se acomodavam nas estrebarias dos animais, onde adormeceu e não mais acordou. 

Seu corpo foi transferido e sepultado na Catedral de Pávia, Itália. Em 1904, o papa Pio X o canonizou como santo Alexandre Sauli, "Apóstolo da Córsega". Venerado como padroeiro da ilha de Córsega, sua festa litúrgica, que ocorre no dia de sua morte, mantém-se muito viva e vigorosa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

10 de outubro: São Francisco Borja (ou Bórgia)

Príncipe da Espanha, Francisco nasceu na família dos Bórgia, em português Borja, no dia 28 de outubro de 1510, em Gáudia, Valença. Teve o mérito de redimir completamente a má fama precedente desta família desde a remota e obscura época medieval, notadamente em Roma. Ele era parente distante do papa Alexandre VI e sobrinho do rei católico Fernando II, de Aragão e Castela. Os Bórgias de então já eram muito piedosos e castos, o que lhe garantiu uma educação esmerada, dentro dos princípios cristãos, possibilitando o pleno exercício de sua vocação de vida dedicada somente a Deus. 

Mesmo vivendo numa Corte de luxo e de seduções mundanas, Francisco manteve-se sempre firme na busca de diversões sadias e no estudo compenetrado e sério. Na infância, foi pagem da Corte do rei Carlos V, depois seu amigo confidente. Como não gostava dos jogos, ao contrário da maioria dos jovens fidalgos da época, cresceu entre os livros. Mas abominava os fúteis. Preferia os de cultura clássica, principalmente os de assunto religioso. Esta mesma educação ele repassou, mais tarde, pessoalmente aos seus oito filhos. 

Tinha dezenove anos quando se casou com Eleonora de Castro e, aos vinte, recebeu o título de marquês. Apesar do acúmulo das atribuições políticas e administrativas, foi um pai dedicado e atencioso, levando sempre a família a freqüentar os sacramentos e a unir-se nas orações diárias. 

O mesmo tino bondoso e correto utilizou para cuidar do seu povo, quando se tornou vice-rei da Catalunha. A história mostra que a administração deste príncipe espanhol foi justa, leal e cristã. Os seus súditos e serviçais o consideravam um verdadeiro pai e todos tinham acesso livre ao palácio. 

Entretanto, com as sucessivas mortes de seu pai e sua esposa, os quais ele muito amava, decidiu entregar-se, totalmente, ao serviço de Deus. Em 1548, abdicou de todos os títulos, passou a administração ao filho herdeiro, fez votos de pobreza, castidade e obediência e entrou, oficialmente, para a Companhia de Jesus, ordem recém-fundada pelo também santo Inácio de Loyola. Meses depois, o papa quis consagrá-lo cardeal, mas ele pediu para poder recusar. Porém logo foi eleito superior-geral da Companhia. 

Nesse cargo, imprimiu as suas principais características de santidade: a humildade, a mortificação e uma grande devoção à eucaristia e à Virgem Maria. Ativo, fundou o primeiro colégio jesuíta em Roma, depois outro em sua terra natal, Gáudia, e mais vinte espalhados por toda a Espanha. Enviou, também, as primeiras missões para a América Latina espanhola. E foi um severo vigilante do carisma original dos jesuítas, impondo a todos a hora de meditação cotidiana. 

Morreu em 30 de setembro de 1572. Deixou como legado vários escritos sobre a espiritualidade, além do exemplo de sua santidade. Beatificado em 1624, são Francisco Bórgia foi elevado aos altares da Igreja em 1671. Foi assim, por meio dele, que o nome da família Bórgia se destacou com uma glória nunca antes presumida.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cerco de Jericó 2012 em Cajueiro-AL




PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO
GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO
RCC – CAJUEIRO – AL



                               CONVITE
Prezados irmãos em Cristo vamos realizar o Cerco de Jericó. Venha orar conosco.
O que é o Cerco de Jericó - O Cerco de Jericó é uma campanha de sete dias e sete noites de oração diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. Sua inspiração mais remota encontra-se no Capítulo 6 do livro de Josué. O Texto Sagrado conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam a caminhada. Seguindo as ordens de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, tendo a frente a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com seu povo. Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia durante a sétima volta as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, coisa que de fato aconteceu porque Deus é fiel e sempre cumpre suas promessas. Logo após ser eleito Papa, João Paulo II deveria ir à Polônia, sua Pátria, a 8 de maio de 1979. Quiseram preparar-lhe, por inspiração da Virgem Maria, um Congresso do Rosário, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto, preparando sua visita. Deram o nome de Cerco de Jericó, devido ao “assalto” de sete dias de rosários. As autoridades polonesas recusaram o visto de entrada do Papa no país. Foi, então, com redobrado vigor que fizeram o Cerco. No dia em que terminava o Cerco de Jericó, 7 de maio de 1979, um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. A graça aconteceu.
Convidamos você e toda a sua família, comunidade ou pastoral para participar e assumir um horário dentro da programação do cerco.
ORIENTAÇÕES GERAIS:

·         As vigílias do cerco terão início no dia 14 de outubro às 19h com a Santa Missa de abertura e entronização do Santíssimo Sacramento e se encerrarão no dia 21 de outubro com a Santa Missa de louvor e adoração às 19h.
·         Teremos missas diárias, 19h; e horários para confissão.
·         As vigílias terão duração de 02 horas. Assumindo um horário, seja fiel todo o dia.
·         Se você estiver responsável por algum horário na escala e não puder ir, coloque alguém para substituí-lo e participe em qualquer hora do dia. Organize com a sua família, comunidade ou pastoral, mas não deixe de participar deste momento de graça, a igreja estará sempre aberta.
·         Procure participar todos os dias, sem interromper, mesmo que não seja um tempo longo.
·         Não existe número máximo de pessoas, podendo assim haver muitas pessoas em cada horário.
·         Sugerimos, se der tempo, rezar o Santo Rosário completo, no restante do tempo, momentos de silêncio para orações pessoais, cânticos de louvor e adoração.
·         Terá na igreja orientações para todos os dias de oração, você poderá seguí-las se desejar.
Vamos rezar por uma intenção comum para  o VI Reavivar a Chama do Espírito, com o tema:  “ Se conhecesses o dom de Deus, quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria a água viva” ( Jo 4,10).
·         Mas você pode e deve trazer suas intenções particulares para apresentá-las diante daquele que tudo pode: nosso Senhor Jesus Cristo.
·         Rezaremos também pela festa de Nossa Excelsa Padroeira Nossa Senhora do Livramento, pela construção da igreja de São Cristóvão, pelo Centro Catequético Paroquial e pela Sede Nacional, Estadual e Municipal da RCC de Cajueiro.
·         É bom colocar uma intenção e rezar por ela durante todo o cerco. O que tem sido muralha em sua vida? Qual tem sido a sua maior dificuldade? Apresente com confiança ao Deus que tudo pode.
·         Nossas orações são sempre escutadas por Deus e sempre são atendidas, algumas vezes com SIM e outras com NÃO. É bom ter em mente que Deus opera milagres e quer sempre derrubar todas as muralhas e barreiras que nos impedem de aproximarmos d’Ele, mas fará sempre o que for bom, o que for melhor para o nosso crescimento.
·         Após o termino do seu horário de vigília assine seu nome no livro de oração.

A relação de horários estará  na capela do Santíssimo.
Deus abençoe você e a sua família! Deus abençoe seu movimento, grupo,  pastoral  e comunidade! Que todas as barreiras que tem sido impedimento para a graça de Deus no meio de nós sejam derrubadas neste Cerco de Jericó! Que o Senhor te dê a vitória onde você mais necessita. 
ATENÇÂO: Nas proxímas postagens voçê ira ver toda a programação.

9 de outubro: São João Leonardo


São João Leonardo
1541-1609
Leonardo nasceu na Toscana, em 1541. Levou uma vida normal de leigo, trabalhando no ramo farmacêutico com o pai até os vinte e seis anos de idade, quando este morreu. Tendo participado do trabalho junto aos pobres com os padres colombinos, decidiu entregar sua vida ao seguimento de Cristo. 

Mesmo sabendo das dificuldades por ser adulto, Leonardo não se intimidou. Enfrentou os estudos desde o começo, do princípio mais elementar. Juntou-se aos meninos para aprender o latim e, em seguida, aplicou-se no estudo de filosofia e de teologia. Quatro anos depois, foi ordenado sacerdote. 

Dedicando-se à catequese das crianças, implantou, junto com alguns religiosos, uma educação totalmente voltada para os princípios cristãos, nascendo, em 1574, a Congregação da Doutrina Cristã, hoje Clérigos Regulares da Mãe de Deus, também conhecidos como padres leonardinos. 

Em 1584, resolveu fazer uma peregrinação à França, ao Santuário de Nossa Senhora de Loreto. Leonardo, que tinha conquistado a confiança do papa Clemente VIII, foi enviado por este para realizar diversas missões em seu nome, restaurando a disciplina religiosa em várias ordens, conventos e congregações. Era um tempo de decadência de costumes e seu trabalho entusiasmado e atraente trouxe de volta os velhos princípios do verdadeiro cristianismo que se haviam perdido no dia-a-dia de muitos integrantes da Igreja. 

Preocupado em assegurar um futuro de fé às crianças pagãs, fundou, em parceria com João Batista Vives, um colégio para jovens sacerdotes que se espalhariam pelo mundo como missionários, pregando o catolicismo entre os infiéis e cuidando das vítimas das epidemias. Portanto João Leonardo foi o precursor do Colégio Urbano dos Missionários da Propaganda Fidei, ou Obra da Propaganda da Fé, fundado em 1627, em Roma, atuante até nossos dias, principalmente na esfera da Santa Sé. E também dos Missionários Exteriores de Paris, fundado em 1663. 

Influenciado pelo Concilio de Trento, ao lado de grandes religiosos da época, como os depois santos Filipe Neri, José Calazanz e Camilo de Lellis, João Leonardo travou uma grande luta pela reforma eclesiástica da Itália, o que o fez tornar-se, também, um dos grandes do seu tempo. 

Radicado em Roma, ele morreu no dia 8 de outubro de 1609. Seu corpo se encontra na cripta da igreja Santa Maria, em Campiteli. Beatificado em 1861, o papa Pio XI declarou santo João Leonardo em 1938, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

8 de outubro: São João Calábria

São João Calábria
1873-1954
Fundou as Ordens
dos Pobres Servos
e das Pobres Servas
da Divina Providência

João Orestes Maria Calábria, seu nome de batismo, nasceu em 8 de outubro de 1873, em Verona, Itália, sétimo filho de uma família cristã muito humilde. O pai, Luís, era sapateiro e a mãe, Ângela, uma empregada doméstica e cristã exemplar. Desde pequeno, João teve uma saúde frágil, agravada ainda pela grande fome que atingira a região do Vêneto, norte da Itália, em sua infância, deixando-o subnutrido. 

Quando o pai faleceu, teve de interromper o quarto ano do ensino básico para trabalhar como garçom. Com a ajuda de padres amigos da família, começou a estudar para entrar no seminário e, em 1892, conseguiu ingressar no de Verona. Muito preocupado com os necessitados, desde o início teve a preocupação de visitar os doentes, mas desdobrava-se na catequese das crianças abandonadas, suas prediletas. 

Em 1894, foi chamado para o serviço militar. Esta fase, segundo seus orientadores, seria interessante para colocar à prova sua verdadeira vocação sacerdotal. Logo foi escalado para a enfermaria do hospital militar, onde se dedicou de corpo e alma a cuidar dos enfermos. 

Após dois anos, retornou ao seminário, onde foi aprovado como noviço. Mas o seminarista Calábria nunca mais deixaria de visitar o hospital militar. Em 1901, recebeu sua ordenação sacerdotal. 

Designado para o ministério na diocese de Verona, deixou sua marca de bom pastor em várias paróquias onde atuou. Em 1907, foi nomeado vigário da Reitoria de São Benedito ao Monte. Lá, devido à sua especial atenção para com as crianças abandonadas, criou, no mesmo ano, uma casa de acolhida para elas, chamada "Casa dei Buoni Fanciulli", isto é, "Casa dos Bons Meninos", cuja sede depois foi transferida para a próxima cidade de São Zeno, onde hoje está a Casa-mãe. Em breve, os lares para as crianças abandonadas foram se estendendo por toda a Itália. 

Em decorrência dessa obra, ele acabou fundando também duas congregações religiosas. Primeiro a masculina: dos Pobres Servos da Divina Providência; logo depois o ramo feminino: das Pobres Servas da Divina Providência. A orientação básica que o fundador costumava repetir aos seus religiosos, colaboradores leigos e aos jovens dos lares que criou era muito simples, como foi toda a sua vida: "Sejam evangelhos viventes". Com isso lhes pedia para encontrarem o amor de Deus vendo o irmão necessitado como a única fonte para poder sentir e demonstrar a verdadeira Paixão de Jesus Cristo pela humanidade. 

João Calábria faleceu no dia 4 de dezembro de 1954, na Casa-mãe de suas obras, em São Zeno. O papa Pio XII, que na ocasião também estava doente, quando recebeu a notícia da morte de padre Calábria, cuja vida acompanhou e admirava, assim o definiu: era um "campeão de evangélica caridade". 

Canonizado pelo papa João Paulo II em 1999, a data comemorativa oficial da memória de são João Calábria ocorre no dia 8 de outubro, em vez de 4 de dezembro, por uma especial autorização concedida, a pedido das congregações, pela Santa Sé. Expandidas por toda a Itália, atravessaram oceanos, estabelecendo-se no Uruguai, Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia, Angola, Filipinas, Índia, Rússia, Romênia e Quênia. Além disso, floresceu um ramo na América Latina: as Irmãs Missionárias dos Pobres, dando vigor e continuidade à obra do santo fundador.

domingo, 7 de outubro de 2012

7 de outubro: Nossa Senhora do Rosário



O Rosário é uma forma de oração muito antiga, usada pelos cristãos dos primeiros tempos. Desde os monges do oriente, até os beneditinos e agostinianos, era costume contar as preces com pedrinhas. Aliás, foi um beneditino, o venerável Santo Beda, a sugerir que elas fossem enfileiradas em um cordão, para facilitar o transporte e manuseio. 

A prática da oração do Rosário, como conhecemos hoje, nasceu no início do século XVII. E se tornou de grande valia na solução de um problema relevante das novas Ordens de frades mendicantes, franciscanos e dominicanos, onde a maioria era de analfabetos. Nessa época, o Papa Inocêncio III decidiu colocar um fim à heresia albigense, instalada no sul da França. O pontífice enviou para lá dois sacerdotes, Diego de Aceber e Domingos de Gusmão. Como o primeiro teve morte súbita, a missão ficou por conta do segundo. Mas a questão foi resolvida com muita eficiência, pois ele acabou contando com uma forte aliada: a Virgem Maria. 

Diz a tradição que em 1207, o então fundador da Ordem dominicana estava na cidade francesa de Santa Maria de Prouille inaugurando o primeiro convento feminino de sua congregação. Na capela desse convento, Nossa Senhora apareceu à Domingos de Gusmão e lhe ensinou a oração do Rosário, para ser difundida como arma da fé contra todos os inimigos do cristianismo e também, para a salvação dos fieis. A partir daí a Ordem Dominicana se tornou a guardiã do Rosário, cujos missionários iniciaram a propagação do culto em todo o mundo. 

Outra intercessão de Nossa Senhora sob a força da oração do Rosário se deu no século XVI, quando os turcos muçulmanos pretendiam dominar a Europa. O Papa Pio V convocou as nações católicas a unirem suas tropas e seguirem para Veneza, que há três anos lutava sozinha, impedindo o avanço do exército turco. E pediu para toda comunidade cristã rezar o Santo Rosário pedindo ajuda à Virgem Maria, nesse momento tão decisivo. No dia 07 de outubro de 1571, as tropas cristãs se uniram e houve a famosa batalha naval de Lepanto, nas águas da Grécia, sob domínio turco. Num combate de três horas, os cristãos venceram os muçulmanos, colocando um ponto final na ameaça turca à Europa pelo mar. 

No ano seguinte, o mesmo Papa Pio V, instituiu a festa à "Nossa Senhora da Vitória", para celebrar o Rosário e recordar o êxito obtido na batalha de Lepanto por intercessão de Maria Santíssima. A celebração ocorria em toda a cristandade, mas em datas diferente. Em 1913, o Papa Pio X fixou a data da celebração, em 07 de outubro, para toda a Igreja. A partir de 1960, com a reforma do calendário litúrgico, o Papa João XXIII proclamou o novo título mariano para essa festa: Nossa Senhora do Rosário, e dedicou o mês de outubro ao Santo Rosário e às missões apostólicas. 
O culto chegou às Américas através dos missionários dominicanos, vindos com as expedições colonizadoras, nas primeiras décadas do século XVI.