sábado, 2 de novembro de 2013

É certo ou errado rezar pelos mortos? Onde as almas aguardam o juizo final?



A oração pelos mortos é necessária e está fundamentada na Sagrada Escritura.
Sabemos que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida. Um dia, todo nosso ser, até o nosso corpo, há de ressuscitar. Quem crê e vive com Cristo, ressuscitará para a vida, a felicidade, o amor eterno do céu, com Deus e com todos os santos. Mas também Jesus advertiu: quem nesta vida não quer seguir a Deus, o amor, a justiça, a verdade, quem explora os outros, quem se fecha no egoísmo e no pecado... ficará eternamente sem Deus e sem amor, a isso eu chamo de inferno. Cristo e seu Evangelho serão o nosso juiz.
É certo rezar pelos mortos. O livro dos Macabeus ordena a oração pelos mortos, dizendo: "É um santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos" (Cf 2Mc 12,42-45). Judas Macabeu, acreditando no perdão de Deus e na ressurreição, quis que se rezasse pela salvação daqueles que morreram. Há pessoas não Católicas que infelizmente, por ignorância, não aceitam o Segundo Livro dos Macabeus como parte integrante da Bíblia. Mas mesmo essas pessoas não podem negar que os hebreus daquele tempo, séc. II antes de Cristo, tinham firme convicção de que era boa coisa rezar pelos falecidos. A mesma convicção esteve entre os primeiros cristãos e permanece, entre nós até hoje. Isso nos mostra que podemos e devemos oferecer missas e orar por aqueles que já se foram. Vejam bem, nós não entramos em contato com os mortos, pedimos a Jesus por eles.
As inscrições nas catacumbas, cemitérios cristãos dos primeiros séculos, incluem votos para que os defuntos encontrem repouso e "refrigério" (= consolação). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu preces em seu favor, principalmente missas, recomendando, também, esmolas, indulgências e obras de penitência em favor deles. Honramos a memória dos defuntos e condenamos a necromancia (invocação, consulta aos mortos), que é proibida claramente, pela Palavra de Deus (Cf Dt 18,9-14). É esse um dos modos de viver o belo dogma da "Comunhão dos Santos", verdade de fé que a gente lembra todas as vezes que reza a Profissão de Fé, o Credo.
O nome "Comunhão" lembra "comum união, união de todos". Por essa comum união, há um intercâmbio de preces, sufrágios e dons entre os que militam na terra, Igreja Militante, os que aguardam juízo e estão sendo purificados, Igreja Padecente, e os que já foram admitidos na glória celeste, Igreja Triunfante. Neste admirável intercâmbio, cada um se beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à Comunhão dos Santos permite ao pecador ser purificado mais cedo e mais eficazmente das penas do pecado.
Reza-se nas ocasiões de exéquias (honras fúnebres), de enterro, sétimo dia, agradecendo a Deus pela vida da pessoa falecida cuja fé, oração, trabalho e dedicação, educação religiosa deixaram em nós as marcas de um verdadeiro testemunho Cristão. Reza-se, também, pedindo a Deus que a pessoa falecida, tendo perdoadas as suas culpas entre, o mais brevemente possível, ainda que passando pela purificação do purgatório, na posse do Reino dos Céus.

            Fonte de pesquisa: http://www.paroquianossasenhoradocarmo.com/jornal/201008padre_responde.htm

Porque acendemos velas?





Muita gente faz promessa de acender velas...

O QUE SIGNIFICA ISSO?
O fogo e a luz são símbolos da vida, significam vida.
Quando vemos a fumaça da chaminé ou a janela iluminada, já concluimos que naquela casa existe vida. Porque há fogo e luz.
Jesus disse sim: "Quando acendemos uma vela, colocamo-la, não debaixo da mesa, mas sobre o castiçal, para que ela ilumine a todos que estão em casa. Assim também deve brilhar vossa luz diante dos homens, para que eles vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus" (Mt 5,14).
Jesus falava exatamente da luz da fé. Comparou a fé com uma vela acesa. Aquele que vive sua fé, brilha como a luz. Aquele que evita o mal e procura praticar o bem por amor de Deus, esse ilumina os outros. Quem não se esforça por evitar o mal, vive na escuridão e espalha escuridão.
VELAS NOS TÚMULOS
Quando acendemos uma vela sobre a sepultura de alguém, isso significa que a pessoa ali sepultada tinha fé, vivia sua fé, irradiava luz com as boas obras que fazia. Significa também esperança de vida eterna. E, como a fé é vida em Deus, a vela acesa sobre o túmulo de um cristão significa também presença de Deus.
Já se vê que é um absurdo acender vela sobre o túmulo de um ateu ou de uma pessoa sem fé. Se a pessoa não tinha fé e não praticava o bem, a vela acesa sobre seu túmulo é uma mentira, porque está significando uma coisa que não existiu.
VELAS NAS IGREJAS
Jesus disse: "Onde houver dois ou mais rezando em meu nome, no meio deles estarei eu" (Mt 18,20).
Por isso, toda vez que nos reunimos na igreja, na capela ou em casa para rezar, começamos por acender as velas, para significar a fé daqueles que rezam, para significar a presença de Deus em nossa vida e sobretudo a presença de Deus naquela oração.
Na noite do sábado santo, quando o celebrante acende aquela vela grande (o círio pascal), ela significa a ressurreição de Jesus, isto é, a nova vida de Cristo e sua presença entre nós.
Quando se batiza uma criança, para significar que o Batismo comunica a vida da fé e para significar também a presença de Deus na alma da criança, acende-se uma vela. Essa vela do Batismo é acesa no círio pascal, mostrando que a vida de fé da criança é a mesma nova vida de Cristo em sua ressurreição.
Enfim, nas celebrações religiosas (seja a Santa Missa, os Sacramentos ou qualquer ato de culto), as velas acesas significam a expressão da vida de fé daqueles que rezam e a presença de Deus entre nós.
PROMESSAS DE ACENDER VELAS
Promessa é penitência. Se você faz uma penitência e acende velas como testemunho de sua fé, você está certo.
Ao contrário, se uma pessoa não tem religião, não vive sua fé, não liga para as coisas de Deus, mas faz promessa de acender velas, essa pessoa está fazendo uma coisa inútil, porque neste caso, as velas acesas estão exprimindo uma coisa que não existe.
Conclusão: a vela que se acende por motivo religioso só tem valor se a pessoa que acende tem fé, faz algum esforço para viver sua religião, faz penitência, procura a amizade com o próximo e com Deus.
Há certas pessoas que não vivem sua religião, não vivem sua fé e só se lembram de Deus quando estão em dificuldade. Essas pessoas também fazem promessas de acender velas. Neste caso, quem faz a "penitência" é a vela que está se queimando... Essas tais pessoas não fazem nada mais do que riscar um fósforo, o que não é lá grande trabalho.
A vela acesa é símbolo de nossa fé, de nossa vida em Deus e da presença de Deus em nós



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

2º Encontro de formação para o Ministério de Oração por Cura e Libertação e Lideranças da RCC, com os servos do Vale do Paraíba - AL

Aos dias 26 e 27 de outubro de 2013, os membros do Ministério de oração por Cura e Libertação e lideranças do Grupo de Oração Nossa Senhora do Livramento, da Renovação Carismática Católica de Cajueiro Alagoas participaram do segundo encontro de formação para o Ministério de Oração por Cura e Libertação e Lideranças da RCC , na cidade de Atalaia - Alagoas.
Foi um encontro de muita unção, orientações e formações riquíssimas, ministrado por membros da equipe Estadual da Renovação Carismática de Maceió - Alagoas, que nos instruiu no ensino, além de realizar curas em nossos corações por maio das mais variadas formas e experiências de oração.