Cajueiro tem sua origem, como povoado, nos meados do século
XIX, às margens do Rio Paraíba, formado pela família Marcelino. Naquela época,
os migrantes do agreste e sertão em demanda a Pilar e a Maceió descansavam seus
animais à sombra de frondoso cajueiro, num local de paisagem, às margens
do Rio Paraíba. Aí, a denominação da localidade.
Em 1904 Cajueiro foi elevado à categoria de município, por
meio da lei estadual nº 427, de 10 de Julho de 1904. Por essa lei houve a
transferência da sede da povoação de Capela para Cajueiro que passou a se
denominar de Euclides Malta. Constituindo-se como distrito sede. (IBGE -
Alagoas - lei estadual nº 427, de 10-06-1904).
Mapa de Cajueiro
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No ano de 1911 houve nova divisão
administrativa, e o território de Euclides da Malta (ex-Capela e ex-Cajueiro)
foi constituído de 3 distritos: Euclides da Malta, Paraíba e Arrasto. Em 1912 o
decreto estadual nº 571, transferiu novamente a sede do Município de Euclides
da Malta para a povoação de Capela - naquela época o distrito se denominava de
Paraíba. Desse modo, Cajueiro perdeu sua autonomia político-administrativa e
somente foi elevado à município, com o desmembramento de Capela no ano de 1958.
Hino de Cajueiro
Letra por Diva Toledo
Cajueiro marcha com o progresso
na esperança de grandezas mil,
num clima de paz e liberdade
trabalha ajudando o Brasil.
Cajueiro minha terra
entre os campos lindos canaviais, a campina verdejante
onde a vida não perece jamais.
Nas cores de seu pendão
há uma luz que não se apaga
é a esperança desse povo,
Cajueiro gente brava.
Mostrando toda grandeza
de uma terra que nasceu
para viver a liberdade,
Cajueiro não morreu!
Lá, lá, lá, lá ...
Eu nasci em Cajueiro
Nesta terra me criei
Conheço quase o mundo inteiro,
Mas só a ti Cajueiro
meu amor eu dediquei.
Nesta terra tão pequena,
Cercada por canaviais,
Cheio de lindas morenas,
Onde vieram meus ancestrais.
A ti , ó terra amada,
Dispenso a minha atenção.
Porque benzestes morada
Dentro do meu coração ...
Lá, lá, lá ....
Autor:José Ailton Costa
Eu nasci em Cajueiro
Nesta terra me criei
Conheço quase o mundo inteiro,
Mas só a ti Cajueiro
meu amor eu dediquei.
Nesta terra tão pequena,
Cercada por canaviais,
Cheio de lindas morenas,
Onde vieram meus ancestrais.
A ti , ó terra amada,
Dispenso a minha atenção.
Porque benzestes morada
Dentro do meu coração ...
Lá, lá, lá ....
Autor:José Ailton Costa
Nossa Senhora do Livramento - Padroeira de Cajueiro - Alagoas
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A Festa de Nossa Senhora do Livramento
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A festa da padroeira do município de Cajueiro, a
comemoração religiosa em homenagem a Nossa Senhora do Livramento se
Inicia no dia 24 de janeiro até o dia 02 de fevereiro. O evento é organizado
pela Paróquia do município com o apoio da prefeitura e de toda comunidade
católica. Todos os dias serão realizadas missas solenes, presididas por padres
de diversas paróquias, apresentações culturais e shows católicos.
No dia 02, a Imagem de Nossa Senhora do Livramento sai da
Igreja em uma tradicional procissão em louvor a Nossa Senhora, que percorre as
principais ruas da cidade, onde costuma atrair milhares de fiéis.
A ESTAÇÃO: A parada de Cajueiro foi inaugurada em 1891. E Ainda esta de pé.
HISTORICO DA LINHA: O ramal do Colégio, que somente tomou este nome quando atingiu a estação de Porto Real do Colégio em 1950, foi aberto aos poucos a partir da estação de Lourenço de Albuquerque, na linha Recife-Maceió da Great Western. Em 1884 estava em Urupema, em 1891 avançou até Viçosa, em 1912 em Quebrangulo
. Somente em 1933 chegou a Palmeira dos índios, para somente 14 anos depois recomeçar a sua marcha para o rio São Francisco, onde chegou em 1950. A ponte com a cidade de Propriá no Sergipe somente foi entregue em 1972, facilitando a passagem dos trens, que antes passavam por barcos e balsas. Em 2000, a queda de uma ponte e de barreiras no ramal o interromperam até 2007, quando se começou a fazer a recuperação do ramal pela CFN, concessionária do trecho desde 1997. Os trens de passageiros não existem mais desde por volta de 1980.