Entenda o fenômeno dos corpos incorruptos
Um dos fenômenos que mais chamam a atenção é a preservação até a incorruptibilidade do corpo de certos santos. É fato que em condições excepcionais pode acontecer que um corpo não se desfaça inteiramente por razões meramente naturais.
Porém, o fenômeno dá-se com os santos em proporções muito acima do normal, sendo que na quase totalidade das vezes foram sepultados em condições comuns e que, portanto, deveriam se pulverizar como os outros.
No processo de canonização, a Igreja estabelece a abertura dos sarcófagos para conferir que o corpo ali enterrado pertence verdadeiramente ao Servo de Deus e constatar seu estado. A conservação inusitada desse corpo é um sinal que, entre outros, contribui a definição da santidade do Servo de Deus.
Há, portanto, três tipos de preservação:
1 ‒ milagrosa (incorruptíveis strictu sensu);
2 ‒ deliberada por meios científicos (quando o corpo foi embalsamado, como foi o caso de B. Juan XXIII);
3 ‒ natural e acidental.
A incorruptibilidade propriamente dita é a preservação milagrosa que não se explica por nenhuma lei ou fator natural e é independente das circunstâncias (umidade, temperatura, tempo, cal ou outros elementos que poderiam acelerar a decomposição).
A incorruptibilidade não é a mumificação (nem natural, nem por obra humana). Os corpos mumificados apresentam características facilmente reconhecíveis pela ciência.
Um dos casos mais impressionantes de incorruptibilidade é o da vidente de Lourdes, Santa Bernadette Soubirous. Seu corpo encontra-se exposto na capela do convento de Saint-Gildard, na cidade de Nevers, França. Junto ao túmulo de Santa Bernadette, um cartaz esclarece:
“O rosto e as mãos enegreceram em contato com o ar e foram recobertos com ligeiras máscaras de cera, moldadas diretamente do corpo.
“A posição da cabeça inclinada à esquerda foi tomada pelo corpo dentro do caixão.”
Nas referidas exumações constatou-se:
Verificou-se que o hábito estava ensopado pela umidade do túmulo e o terço estava completamente enferrujado. As freiras lavaram o corpo, o vestiram e o puseram num ataúde forrado de seda.
Na segunda, em 3 de abril de 1919, o corpo estava no mesmo estado. Apenas que por causa da lavagem feita pelas freiras tinha-se criado mofo no corpo. Foi observado que as veias ainda estavam proeminentes como se estivessem cheias de sangue.
Na terceira, em 18 de abril de 1925, o corpo estava no mesmo estado, com a pele mais escura. Os músculos mostravam-se tonificados, a pele estava elástica e inteira salvo em algumas partes mínimas. O fígado estava elástico, quase normal, quando deveria estar reduzido a pó ou petrificado.
FONTE: Ciência confirma Igreja
Nenhum comentário:
Postar um comentário