Imprensa laica
Indagado se vê uma diferença no interesse da imprensa laica em relação a Assembleia da CNBB, Mayrink pondera que “houve uma época em que a Igreja interpretava a opinião e os anseios da sociedade, a época da Ditadura Miliar. Então, os bispos conseguiam, nas Assembleias, discutir e falar de coisas que não saiam em outros meios, na imprensa”. E destaca: “era interessante porque houve bispos com posições antagônicas. Dom Helder Câmara, de Olinda e Recife (PE) e dom Geraldo Sigaud, de Diamantina (MG). Dom Sigaud era contra a reforma agrária, por exemplo. Houve uma assembleia em Belo Horizonte, em 1971 na qual os dois deram uma entrevista juntos. Surpreendeu. Perguntava-se como podiam ter posições tão diferentes. Dom Sigaud, respondeu: ´no altar, somos irmãos´”.
Imprensa católica
O próprio processo de cobertura das TVs católicas também evoluiu. Segundo Bonatelli, a situação foi mudando. “Não fazíamos transmissão ao vivo. As matérias eram gravadas. Na medida, que a Rede foi crescendo, tomou-se como prioridade melhorar a cobertura das assembleias e agora temos uma equipe maior, carros links, há uma alteração na programação da Rede Vida e os jornais são feitos daqui de Aparecida, além de programas especiais em função da assembleia”, disse.
Bonatelli nota que mesmo os companheiros de outras emissoras manifestam um interesse sempre maior com produção de programas ao vivo e participações ao vivo dentro das grades de programação das emissoras católicas. Ela nota que os bispos entenderam mais e melhor qual é o papel das emissoras católicas e estão considerando que é um espaço do episcopado. “Não conseguimos chegar a todos, mas a Assembleia Geral é também ocasião para falarmos com os bispos que vivem mais distantes do centro sul do País”, acrescenta.
FONTE: http://www.cnbb.org.br/eventos-1/assembleia-geral-1/16276-cobertura-jornalistica-da-assembleia-da-cnbb
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