quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Jornal vê ligação de game (Call of Duty) com massacre em escola americana.


Para o tabloide britânico The Sun, um dos possíveis culpados pelo massacre na escola norte americana, deixando 26 mortos, pode ser o jogo de tiro em primeira pessoa, Call of Duty.
A tragédia aconteceu na última sexta-feira, quando o jovem Adam Lanza, de 20 anos, abriu fogo em uma escola infantil da cidade de Newton, Connecticut, provocando a morte de 20 crianças.
Segundo apuração do tabloide, Adam era obcecado por Call of Duty, chegando a passar horas no porão jogando jogos descritos pelo jornal como “games sanguinolentos”. Quem forneceu essa informação foi o encanador Peter Wlasuk, que costumava realizar consertos na casa da mãe do jovem.
Segundo Wlasuk, Adam “tinha um pôster para cada equipamento militar que os Estados Unidos já fizeram”. Ele ainda revelou que o adolescente tinha extenso conhecimento sobre armamento antigo e que Call of Duty foi determinante na natureza do massacre, pois as armas utilizadas por Adam eram as mesmas em que usava no jogo.
A reportagem no The Sun ainda procurou a opinião de uma especialista em crianças e educação. A psicóloga Teresa Bliss disse que “não é saudável que crianças vejam pessoas destruindo outras pessoas” e que não se pode ignorar o tipo de efeito que jogos do tipo causam em jovens.
Desde o lançamento da nova versão de Call of Duty, o tabloide vem elogiando o game e dedicando atenção a eventos ligados ao jogo. No entanto, na matéria divulgada nesta terça-feira, 18, não houve nenhuma tentativa de contato com a produtora Activision, a fim de trabalhar o assunto pelo outro lado da história.

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